segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Tipos de Termopares

Tipo K (Cromel/Alumel)

O termopar tipo K é um termopar de uso genérico. É de baixo custo e, devido à sua popularidade estão disponíveis em variadas sondas. Cobrem temperaturas entre os -200 e os 1370 ºC, tendo uma sensibilidade de aproximadamente 41µV/ºC.

Tipo E (Cromel/Constantan)

Este termopar tem uma elevada sensibilidade (68 µV/ºC) o que o torna adequado para baixas temperaturas.

Tipo J (Ferro/Constantan)

A sua gama limitada (-40 a 750 ºC) é a responsável pela sua menor popularidade em relação ao tipo K. Aplica-se sobretudo com equipamento já velho que não é compatível com termopares mais "modernos".

Tipo N (Nicrosil/Nisil)

A sua elevada estabilidade e resistência à oxidação a altas temperaturas tornam o tipo N adequado para medições a temperaturas elevadas, sem recorrer aos termopares que incorporam platina na sua constituição (tipos B, R e S). Foi desenhado para ser uma “evolução” do tipo K.

Tipo B, R e S (Platina/Ródio-Platina)

Os termopares tipo B, R e S apresentam características semelhantes. São dos termopares mais estáveis, contudo, devido à sua reduzida sensibilidade (da ordem dos 10 µV/ºC), utilizam-se apenas para medir temperaturas acima dos 300 ºC. Note-se que devido à reduzida sensibilidade destes termopares, a sua resolução de medida é também reduzida.
Adequado para medição de temperaturas até aos 1800 ºC. Contra aquilo que é habitual nos outros termopares, este origina a mesma tensão na saída a 0 e a 42 ºC, o que impede a sua utilização abaixo dos 50 ºC.

Tipo T (Cobre/Constantan)

É dos termopares mais indicados para medições na gama dos -270 ºC a 400 ºC.

Termopar


Os termopares são dispositivos electrónicos com larga aplicação para medição de temperatura. São baratos, podem medir uma vasta gama de temperaturas e podem ser substituídos sem introduzir erros relevantes. A sua maior limitação é a exactidão, uma vez que erros inferiores a 1ºC são difíceis de obter.

Os termopares disponíveis no mercado têm os mais diversos formatos, desde os modelos de baixo custo que proporcionam tempos de resposta rápidos, até aos modelos onde estão incorporados em sondas. Está disponível uma grande variedade de sondas, adequadas para diferentes aplicações (industriais, científicas, investigação médica, etc...).

Aplicações do Soro Fisiológico

  • Higiene nasal;

  • Limpeza de feridas;

  • Limpeza de lentes de contacto;

  • Preparados para microscopia;

  • Em casos de desidratação, para reposição de iões sódio e cloro.

Soro Fisiológico e a sua Composição


O Soro Fisiológico é uma solução isotónica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9% em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal.

Deve ser considerado como um medicamento, portanto, só deve ser usado sob prescrição médica.

Alguns soros fisiológicos contém aditivos e por esse motivo não podem ser utilizados em oftalmologia.


*100 mL de soro fisiológico contem 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-, com ph= 6,0.